terça-feira, 27 de abril de 2010

Noite escura

Como criança revejo este mundo

Será redondo diria Galileu

Mas para mim será escuro

Mais escuro do que o breu


Onde está o sol da minha terra

Quem sabe se também imigrou

Vou subir ao alto da serra

E ouvir ao longe quem por mim gritou


Lá para os lados da capital

Eles não se entendem e só gritam

Mas já ninguém sabe o principal

Dos roubos que por ai gravitam


Escondem-se uns dos outros

E nós cá vamos pagando

Todos eles com cadastros

Mas estão é mesmo burrifando


Terra que por mim foi lavrada

Um dia dará o seu pão

Será vendida depois de arada

Não vale nem um tostão

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