quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia de hoje.....


 
Na distancia do pensamento
Na arrogância do indiferente
Tudo sopra como o vento
Tudo arrepia à minha frente

Uma voz que me chama do outro lado
Um sussurro que me chega abafado
Perco o tempo o espaço a mente
Falo do que não sei levemente

Afinal tropeço em mim mesmo
Nas palavras que escrevo e sinto
Tudo é um grande sofrimento
Tudo vai dar ao labirinto

Os seus sorrisos na hora de chegar
E tantos outros nas hora de partir
Vou andar muito devagar
Para que os sinta sempre a sorrir

Palmo e meio e mais palmo
Os dois sempre a brincar
Mais três que desejo ver
Do outro lado a saltitar

Sinto o tempo a passar
E sinto-me acabar
Nem sei se a dor me alimenta
Se o alimento é essa dor