No silêncio da noite escura,
Escuto o eco do meu próprio ser,
A solidão é uma sombra pura,
Que insiste em nunca me esquecer.
Na vastidão do meu pensamento,
Sou um náufrago à deriva,
Perdido num mar de tormento,
Onde a luz é esquiva.
A lua, solitária no céu,
Minha única companhia,
Reflete em seu brilhar cruel,
A tristeza que me guia.
Mas na solidão encontro a mim,
No vazio descubro o sentido,
E no espelho do destino enfim,
Vejo um coração ferido.
No abraço do silêncio,
Desvendo a essência do estar só,
E mesmo em meio ao descompasso,
Encontro a força para seguir só.
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