Nas terras de Montemor, ao entardecer,
Ergue-se o castelo em pedra e história,
Guardião de lendas, memórias a viver,
Reflete no Mondego a sua glória.
Oh, rio sereno, que beija o chão antigo,
Leva contigo saudades e segredos,
Nas águas mansas, encontro abrigo,
E ouço as canções dos nossos medos.
O castelo, altivo, vê o tempo passar,
Nas suas torres, o vento a murmurar,
Histórias de amores e batalhas sem fim.
E o Mondego, em seu curso a deslizar,
Une-se à alma, que insiste em cantar,
Este fado de Montemor, onde tudo é assim.
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