quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

MONTEMOR-O-VELHO

 

Nas terras de Montemor, ao entardecer,

Ergue-se o castelo em pedra e história,

Guardião de lendas, memórias a viver,

Reflete no Mondego a sua glória.


Oh, rio sereno, que beija o chão antigo,

Leva contigo saudades e segredos,

Nas águas mansas, encontro abrigo,

E ouço as canções dos nossos medos.


O castelo, altivo, vê o tempo passar,

Nas suas torres, o vento a murmurar,

Histórias de amores e batalhas sem fim.


E o Mondego, em seu curso a deslizar,

Une-se à alma, que insiste em cantar,

Este fado de Montemor, onde tudo é assim.


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