terça-feira, 4 de maio de 2010

Tudo negro...



Não sei se o momento é o mais próprio
Mas decerto que vou escrever
Não bebi nem comi e estou sóbrio
De resto pouco ou nada escrevo do saber

Virei páginas de uma montra virtual
Onde encontrei tema de conversa
Mas afinal onde é que fiquei mal
Se nada do que li me interessa

Escrevo isso sim momentos de vida
Altos de um sorriso passageiro
Terras negras só com uma ida
E aqui vou eu de pé ligeiro

Não corro mas não estou parado
Revivi e vi lutas sem muita dor
Em quase todas não fiquei abalado
Mas senti dentro das pessoas o pavor

Terra é de quem a trabalha
As cebolas de quem as apanha
Afinal com tudo isto quem é que ganha
Se não sei se tenho trabalho para semana

Tudo negro
Bandeiras e a correria para o cemitério
Esta tudo no prego
A vida os sonhos tudo é um mistério

Como vamos terminar
Talvez no banco do jardim
Como sempre fizemos a olhar
Esperando que tudo tenha um fim

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