quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Palavras de fúria

 


Nas palavras simples de um coração aberto

Nos murmúrios da noite em sonhos perdidos

Descanso a alma dos santos que andam perto

E penso em todos os meus entes queridos

 

Um prato na mesa com teias de aranha

O estomago vazio da fome que me invade

E este frio gelado que se me entranha

Deixando-me a sonhar com a lealdade

 

Parti e percorri tantas estradas esburacadas

De um país em ciclos de bancarrota

São sempre as mesmas caras

Vamos precisar de mais uma Aljubarrota

 

Filhos primos enteados avós e netos

Fazem parte de um antro de corrupção

Por este caminho vão chegar aos tetranetos

E destroçar este pequeno coração

 

Não sei onde vamos parar

Sem dinheiro sem honra nem professores

Vou deitar-me para poder sarar

Esta ferida e boa noite meus senhores

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