Nas
palavras que o vento leva
Nas
auroras tão bem acordadas
Nas
chagas que o corpo pega
Nas
carícias tão adoradas
Nasceu
no Norte
Numa
manhã de frio
Foi
a minha sorte
Navegar
no teu rio
Agora
noutras paragens
Sem
rio nem barco
Mas
com boas aragens
E
pratos com um naco
Olhei
na madrugada entre a neblina
Com
o cheiro desta maresia infinita
Subirei
contigo qualquer colina
E
juntos iremos cortar a fita
Quem
diria que escreveria
Estes
versos soltos no momento
Porque
o amor assim o queria
Nunca
serás o meu tormento
Nenhum comentário:
Postar um comentário