quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O acordar...



Correndo entre as minhas próprias palavras
Saltitando de longe em longe
Sinto-me a libertar das minhas amarras
Dos tempos que me magoaram até hoje

Encontrei o meu porto de abrigo
Onde tempestades ainda não pararam
Certo está que quero ficar contigo
Depois de tudo isto que me entristece e me amarram

No meu dormitar a teu lado sossego
Nem sabes o bem que me estas a fazer
Por vezes falamos do nosso próprio ego
E choramos ambos porque tem que ser

São lágrimas de dor de amor e de paixão
E outras tantas que o mundo nos dá
Mas o facto de segurar na tua mão
Enche o meu coração e só preciso de um olá

São horas e horas sem te ouvir
Sinto o coração a palpitar
Umas de trabalho e outras tantas a dormir
Mas como é bom o que estou a sentir

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