domingo, 13 de março de 2011

Força força....



Uma flor vermelha na lapela
Um grito de revolta na garganta
Um cavalo que corre sem sela
Um povo que vive sem manta
São roubos de colarinho branco
Janotas muito bem vestidos
Julgavam que o povo é brando
Enganaram-se seus “travestidos”
Pelas ruas da indignação
Nos olhares levam a revolta
Já não pensam com o coração
Mas pelo final do mês e pela nota
Juntaram-se de todas as idades
Netos avós e pais
Definiram as nossas prioridades
Governo para rua sem ais
Sem vergonha não se demite
Agarrados como estão ao poder
Chegamos isso sim ao limite
Rua rua já nos vos podemos ver

Luiz Pessoa -13/03/11

Um comentário:

  1. Ai amigo Luis, um tão grande grito de revolta e com muita razão, mas é preciso muito mais para eles abandonarem o poleiro. Aquilo é bom demais, por isso todos lá querem estar. Adorei o seu poema. Beijos com carinho

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