
Um braço que deseja ser agarrado
Um grito na lama bem molhado
O desespero de ser arrastado
Não se sente nada em nenhum lado
Vento soprando e assobiando
Neste Inverno de chuva e lama
Para Madeira estou olhando
Desgraçados dos que ficaram sem cama
Mas juntos unidos num só som
Nas batalhas antigas da desgraça
Quando vejo o sorriso é tão bom
Vejo a Madeira com boa lembrança
Vai voltar a florir para todos nós
E sempre rodeada do mesmo mar
A criança vai brincar com os avós
E os pais reconstruírem sem parar
Assim se vê a força de um Povo
Que tanta desgraças já passou
Iremos em breve brindar ao ano Novo
E esquecer o que Deus levou
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