O grito que aperta a minha garganta
Nem me deixa gritar ao descontentamento
Que sinto por esta terra que me espanta
A passividade de quem nos comanda
Roubam-nos tudo até a alma
Vendem-nos os anéis ao desbarato
Fecham-se em solares na calma
De bracelete e com rato
Escrevem todos os dias
Como indignados e a sofrer
Com o que roubaram sem pedir
Nem tempo lhe dá para viver
Passeiam-se pela avenida em vidros fumados
Com plumas e braceletes reluzentes
Enquanto o povo sofre com os seus amados
Haja guerra que nem nos vêem os dentes
Olá amigo, um grito que afinal é o grito de todos nós. Lindo poema que adorei. Beijos com carinho
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