O sol entra pela janela aquecendo o meu corpo.
No chão deitado ali mesmo ao meu lado um tapete,
Que nada diz pelo facto de estar só e com pó.
As suas riscas, desbotadas pelo tempo,
As franjas já esbranquiçadas,
Tem os dias contados.
Vai ficar só.
Mas o sol, esse, continua a entrar com mais força
Os traços no chão, persianas semi-corridas
Afinal ele, o tapete, ainda tem utilidade.
Não fico com os pés frios,
Ele até sente uma certa vaidade
Já não está só.
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