Uma parede a meias com outra
Crianças em sono profundo
Um coração distante
Sorriso que vem do fundo
Não sei a que foz irá dar
Nem sinto o seu olhar
Arrefece o tempo pela manhã
E como tarda a chegar
A luz esconde o seu brilhar
Nos caminhos ruas e vielas
Rios que não vão dar ao mar
E por entre vales deslizam
Num silêncio de amargurar
Surge por momentos um verde lindo
E ali e acolá folhas a cair
Adormeces partindo no domingo
Deixando paredes meias sem pingo
E saudade pelo ar
E saudade pelo ar
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