Numa mão levo o teu sorriso
Na outra o teu grande amor
Dentro de mim um pouco de siso
Que te deixo quando um dia me for
Sinto frio agreste e com medo
Nesta noite aqui sozinho
Olhado pela janela da vida
Com vontade de gritar sem pavor
Grito baixinho sinto dor
Uma dor que tarda em partir
E que volta sempre
Quando vais de abalada
Umas vez pela tarde
Outras de madrugada
Noites agrestes
Noites frias
Noites tristes
Noites sem dormir
Esperando a sexta-feira
Para poder sorrir
Dentro mim tudo se consome
Até parece que tudo dorme
Foi a dor
Foi o medo
Até que sinto um pouco de sossego
Cai-o em mim neste sofá
Que me abraça
Aconchega desta noite de medo
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