Nas mãos rios que correm em veias quentes
Configurações desalinhas e dor no ventre
Percorro as palavras com temas ardentes
E com frio cerro os meus dentes
Um friozinho sobe pela espinha
Arrepio que me deixa a pensar
Sigo em frente e não me deito no sofá
Bebo bem quente um café ou talvez chá
Aproximo do dos meus lábios a fumegar
Um aroma que sinto ao inalar
Fecho os olhos para poder sonhar
Um sonho uma miragem
Sobre nuvens brancas de algodão
Mas não consigo segurar a tua mão
Desfaz-se ao aproximar
E de repente sinto-me a pairar
Numa manhã fria
Igual a tantas outras
Que de desespero sinto
Uma dor
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