sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O meu rio...

Na água límpida do meu rio
Onde em tempos mergulhava e bebia
Espuma brava aparece agora
Deixando  peixes mortos na passagem
Na água límpida do meu rio
Lavadeiras cantavam com roupa branca
Descalço passeava sem medos
Arregaçado a moda do tempo
Na água límpida do meu rio
Sonhos se fizeram e outros partiram
Sorrisos de meninos a brincar
Na volta da escola onde aprendi a escrever
Na água límpida do meu rio
Aprendi a nadar
E dentro do coração
Escrevi a palavra amar
Na água límpida do meu rio
Deixei irmãos e pai
Deixei tantas coisas
Que agora sonho …sonho
Porque estou só e preciso de sonhar

Um comentário:

  1. Alguem disse que a morte apenas vence quando já não há quem se recorde daqueles que partiram, se a memória vence a morte, o Amor verdadeiro vence a solidão.
    Amo-te!
    Beijinhos

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