Na distancia do pensamento
Na arrogância do indiferente
Tudo sopra como o vento
Tudo arrepia à minha frente
Uma voz que me chama do outro lado
Um sussurro que me chega abafado
Perco o tempo o espaço a mente
Falo do que não sei levemente
Afinal tropeço em mim mesmo
Nas palavras que escrevo e sinto
Tudo é um grande sofrimento
Tudo vai dar ao labirinto
Os seus sorrisos na hora de chegar
E tantos outros nas hora de partir
Vou andar muito devagar
Para que os sinta sempre a sorrir
Palmo e meio e mais palmo
Os dois sempre a brincar
Mais três que desejo ver
Do outro lado a saltitar
Sinto o tempo a passar
E sinto-me acabar
Nem sei se a dor me alimenta
Se o alimento é essa dor
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